A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta um cresciemnto de 3,7% no setor de serviços este ano. A estimativa se apoia em dados da Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS) divulgada nesta quarta-feira (13), pelo IBGE, e na perspectiva de um crescimento econômico brasileiro em 2021.
Para 2020, que tem dados fechados apenas até novembro, a entidade piorou a projeção de queda na atividade – de 7,6% negativo para menos 8%. “Apesar dos estímulos para a recuperação do nível de atividade econômica, os serviços ainda apresentam uma retomada distante dos níveis de outros setores, como comércio e indústria. Mas seguimos acreditando que este ano será melhor, sobretudo com o início da vacinação contra o novo coronavírus”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Ainda sobre o ano passado, o tombo maior deve ficar com o turismo, que acumula perdas de R$ 261 bilhões desde o começo da pandemia. A CNC prevê um recuo de 36,8% considerando todo o acumulado do ano passado.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, de março a novembro de 2020 437,9 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor. “Atualmente, o turismo brasileiro opera com 42% da sua capacidade mensal de geração de receitas”, acresce o economista da CNC, Fábio Bentes.